segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Estreando nossa nova série: Meu primeiro aninho - Cap. #1

Queridas leitoras conforme prometi há um tempo atrás, irei  compartilhar com vocês na medida do possivel os preparativos para a festa de 1 aninho do Pietro que acontecerá dia 23/3. 
Já comentei aqui que fechei a casa de festas e a decoração que será ''mickey clubhouse'' , mas ainda tenho tanta coisa para resolver que me vejo perdida!
Para começar quero mostrar pra vocês as 3 opções de convites , se possivel pedir que vocês deixem um comentário opinando qual devo escolher ok? Conto com vocês!





No próximo mês começarei a comprar os personalizados , na verdade eu queria já ter começado mas ainda não consegui me decidir em meio a tantos modelos lindos que vejo no elo7. Também devo fechar a fotografia da festa , afinal, de nada adianta uma super produção com fotos ruins né?
No momento é isso , em breve o segundo capítulo da nossa saga!
Beijos!

A crise dos 8 meses (angústia da separação)

Meninas do céu , eu estou exausta com essa  tal crise dos 8 meses, conhecida como a angústia da separação. 
Estamos vivendo essa fase a flor da pele , o Pietro nunca foi tão apegado a mim como agora, eu dou um passo pra ficar longe dele e ele chora; Se alguém vem pega-lo do meu colo, logo se agarra em minhas roupas; Se está com alguém e me vê , se joga pra cima de mim aos gritos como se não me visse há meses; Se ele está brincando no chão e eu passo, no mesmo momento se agarra nas minhas pernas e não solta mais; Isso sem falar que ele que já dormia a noite toda desde os 3 meses, voltou a acordar de noite só pra eu pega-lo no colo e traze-lo para o aconchego.
Diante dessa mudança radical no seu comportamento , resolvi ler muito e vi que os ''sintomas'' batem exatamente com essa tal crise. Sendo assim quero compartilhar com vocês um texto explicativo sobre essa fase delicada para os sentimentos do bebê.


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As separações e a crise dos oito meses




Quando o bebê chega aos seis-oito meses de idade, começa a operar a angústia da separação que, geralmente, continua a se manifestar de uma forma ou outra até os cinco anos. Em breve o bebê começa a sentir pânico quando não vê sua mãe. É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. A mãe é o seu mundo, é tudo para o bebê, representa sua segurança.

Um pouco de compreensão

O bebê não está “chatinho” nem “grudento”. O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe e, se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver. O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema e, como adultos, aprendemos a controlá-lo com distrações cognitivas.

Se você não está, como ele sabe que você não foi embora para sempre?

Você não pode explicar que vai voltar logo, porque os centros verbais do seu cérebro ainda não funcionam. Quando ele aprender a engatinhar, deixe-o segui-la por todas as partes. Sim, até ao banheiro.

Livrar-se dele ou deixá-lo no cercadinho não só é muito cruel, também pode produzir efeitos adversos permanentes. Ele pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro.
Isso pode resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. Pouco a pouco, ele vai sentir-se mais seguro da sua presença na casa, principalmente quando comece a falar.


A separação aflige as crianças tanto quanto a dor física

Quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, tristemente, é isso o que fazem muitos pais. Não conseguem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.


Às vezes, impulsamos nossos filhos a ser independentes antes do tempo

Nossas decisões como padres podem empurrar nossos filhos a uma separação prematura. Um exemplo seria enviá-los a um internato (1) pequenos demais. As crianças de oito anos ainda podem ser hipersensíveis à angústia da separação e ter muita dificuldade em passar longos períodos de tempo longe dos seus pais. Sua dor emocional deve ser levada a sério. O Sistema GABA do cérebro é sensível âs mais sensíveis mudanças do seu entorno, como a separação de seus pais. Estudos relacionam a separação a pouca idade com alterações desse sistema anti-ansiedade.


As separações de curto prazo são prejudiciais

Alguns estudos detectaram alterações a longo prazo do eixo HPA do cérebro infantil devido a separações curtas, quando a criança fica aos cuidados de uma pessoa desconhecida. Esse sistema de resposta ao estresse é fundamental para nossa capacidade de enfrentar bem o estresse na vida adulta. É muito vulnerável aos efeitos adversos do estresse prematuro. Os estudos com mamíferos superiores revelam que os bebês separados de suas mães deixam de chorar para entrar num estado depressivo.

Param de brincar com os amigos e ignoram os objetos do quarto. À hora de dormir há mais choro e agitação. Se a separação continuava, o estado de auto-absorção do filho se agravava e lhe conduzia à letargia e a uma depressão mais profunda.

Pesquisas realizadas nos anos setenta demonstraram que alguns bebês cuidados por pessoas desconhecidas durante vários dias entravam em um estado de luto sofriam de um trauma que continuava a afligir-lhes anos depois. Os bebês estudados estavam sob os cuidados de adultos bem intencionados ou em creches residenciais durante alguns dias. Seus pais iam visitá-los, mas basicamente, estavam em mãos de adultos que eles não conheciam.

Um menino que se viu separado de sua mãe durante onze dias deixou de comer, chorava sem parar e se jogava ao chão desesperado. Passados seis anos, ele ainda estava ressentido com sua mãe. Os pesquisadores observaram a inúmeras crianças que haviam sido separadas de seus pais durante vários dias e se encontravam em estado de ansiedade permanente. Muitos passavam horas imóveis, olhando a porta pela qual havia saído sua mãe. Aquele estudo, em grande parte gravado em filme, mudou no mundo inteiro a atitude em relação às crianças que visitam suas mães no hospital.

Mas, não é bom o estresse?

Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”. O que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos.

[1]Nota da tradutora: no Reino Unido o sistema de internato é comum.

Tradução de um capítulo do trecho O Choro e As Separações, do livro The Science of Parenting, de Margot Sunderland.

Tradução de Bel Kock-Allaman 

8º mesversário e algumas novidades

Olá minhas queridas leitoras, quanto tempo né? Assumo que estou super em falta com vocês, mas realmente essa rotina de dupla jornada não é fácil. Confesso que antes de ser mãe achava exagero quando via na televisão as mulheres falando que cansa trabalhar e cuidar de filho ao mesmo tempo, mas agora entendo e concordo plenamente!
Mas enfim, vamos ao que interessa. Dia 22/11 o Pietro completou 8 meses , e como não podia faltar fizemos um bolinho. Acho que foi o mais improvisado até hoje, porque para falar a verdade só lembrei do mesversário dele as 22h da sexta feira rs, então no sábado acabei comprando uma torta ( diga-se de passagem, D-I-V-I-N-A) na confeitaria e levamos para a casa da minha vó; tudo super corrido pra não quebrar a corrente mensal por conta da minha cabeça cheia. 
No final do post coloco as fotos do bolinho dele, mas antes preciso contar os avanços do pequeno.
Agora além de falar ''mamã'' (Mamãe) , meu Pietrinho fala ''papa''( papai - que na verdade é o padrinho dele que faz esse papel) , fala ''bobó'' ( vovó) , ''bobô'' (vovô) e '' didá'' (Dinda). Ainda está com apenas 2 dentinhos , já tenta ficar em pé sem segurar em nada e anda segurando no sofá; Também deixamos as papinhas de lado e ele já come pedacinhos igual um rapazinho, coisa mais linda; Isso sem falar que ele aprendeu a dar tchau e agora faz isso pra todo mundo!

Agora vamos as fotos do mesversário dele , e também algumas que tirei nos ultimos dias :] 






















domingo, 3 de novembro de 2013

Halloween

Hoje foi dia da festinha de halloween na escolinha de música/desenvolvimento que o Pietro faz aula. Foi muito legal ver meu pequeno curtindo de verdade uma festa pela primeira vez, afinal, antes ele era apenas um bebezinho de colo e hoje é um bebezão que ama explorar as coisas e conhecer coleguinhas. 
A festa começou as 15h no Gymboree , chegamos as 16h e já estava lotado de alunos e convidados. Foi contratado um buffett especial que deu todo charme ao evento e quero muito conhecer melhor, pois fazem um trabalho encantador! 
O Pietro se divertiu como nunca , engatinhou todo o espaço, subiu , levantou, sentou, brincou demais e aproveitou cada segundo. 
Não posso deixar de frisar as ''paqueras'' do meu galãzinho rsrs . Ok , ele nem sabe o que é isso ainda mas foi muito fofo. Primeiro se grudou na amiguinha Sophy , brincou com ela , encostou e só largou quando ela foi pra casa. Em seguida ele colou na Eva , filha da Angélica com o Luciano Huck ( Luciano abre o olho que meu bebeio está na área rsrs) e eles também brincaram um tempão.
É tão lindo ver meu menino crescendo, se socializando , conhecendo o mundo... Essa é uma fase maravilhosa, e este dia em especial vai ficar marcado para sempre! 
Agora chega de falar e vamos ao que interessa: As fotos! 
Obs.: Rolaram muitas fotos de fotógrafos do evento, quando elas sairem eu posto aqui para vocês verem!